Plínio Marcos e Michel Foucault: Uma relação ocasionada pelo poder
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Plínio Marcos fez parte do teatro
alternativo e do movimento sociocultural Geração Mimeógrafo, que buscava uma
forma diferente de expor sua arte diante de tantas proibições políticas e
censuras. Apesar de ser um dos mais importantes dramaturgos desse país, Plínio Marcos
dizia que a sociedade o marginalizava por ele trazer em seus livros assuntos
ignorados. Ficou desempregado e passou a vender seus livros
em restaurantes, filas de teatro, nas ruas, praças etc. Em sua contribuição
intelectual ele nos mostra a relação do poder dentro da sociedade como algo que
serve de método para punição e que pode variar entre violência física,
imposição e domínio para controlar o outro. Foi neste momento que identifiquei
uma relação entre a ficção literária do escritor em questão e a teoria de
Michel Foucault.
“De
Foucault até Plínio Marcos muito poder pode ser colocado em questão.” Foucault
trouxe um estudo mostrando o poder de forma dinâmica, as diferentes tecnologias
do poder. Plínio abordou esse poder dinâmico em suas obras; saímos da teoria e
vamos para a ficção espelhada na realidade. Plínio escreve de forma naturalista
trazendo uma metáfora do poder entre classes sociais; no uso do desconhecido
para dominar o outro e na vingança usada por aqueles que vivem a “margem” da
sociedade, procurando modificar a situação de dominado para dominante usando de
métodos violentos.

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Gente, desculpas pela demora na postagem! Processo de mudança e muito trabalho!Aos poucos vou atualizando os emails recebidos e visitando os blogs que tanto gosto!
Beijos!!